Como começou este hobby (hoje até profissão) que movimenta milhares de pessoas em todo o mundo? Não há um consenso em relação à época exata do surgimento do Colecionismo. Na verdade, o homem é um colecionador por natureza: o ato de colecionar o acompanha desde a Pré- História. Nessa época, o homem acumulava objetos (logicamente, não da forma organizada – e muitas vezes catalogadas – como hoje).
O homem pré-histórico, motivado por razões que vão além da simples sobrevivência, acumulava repetidos artefatos. Os arqueólogos preferem relacionar o hábito de guardar objetos ao instinto de sobrevivência e não entrar no campo da pesquisa do colecionismo.
ENTRE AS DIFERENTES ESCOLAS que estudam o colecionismo, há divergência em relação aos motivos que teriam levado esses homens a guardar determinados objetos em série, em locais diferentes de sua “oficina” de trabalho. Júlio César, por exemplo era um colecionador de objetos gregos. Após a conquista sobre a Grécia, a arte grega passou a fascina-lo ainda mais.
A ESCOLA AMERICANA reconhece nesse hábito do homem pré-histórico uma forma primitiva de colecionismo. Já ESCOLA FRANCESA prefere citar como marco a Idade Média (nessa época, as coleções de armas e de relíquias sagradas eram famosas).
Pesquisas recentes feitas na Universidade de Pensilvânia, em Filadélfia (USA), determinam que o inicio do colecionismo é atemporal, já que é um hábito que acompanha a humanidade desde os primórdios de sua existência passando a ter data a partir do momento em que padrões profissionais foram estabelecidos e que separam definitivamente o colecionador do ajuntador.
No Brasil as primeiras coleções de que se tem noticia de terem sido organizadas dentro dos padrões que podem ser considerados como de um colecionismo profissional temos:
Gravuras, Quadros, Esculturas, Selos, Moedas, Cédulas, Cartões Postais e Livros.
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